quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 6º ANO

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 6ºANO
O homem feliz
            Num certo reino vivia um rei que não conseguia rir de nada. O secretário da Saúde e do Juízo perguntou ao Senhor Duque...
            - O que foi que aconteceu com a Sua Majestade? Ontem mesmo, e bem alegre, ele ria com vontade!
            Ora o Duque das Risadas, muito sério, respondeu:
            - Desde hoje de manhã nosso rei entristeceu.
            Reuniram um Conselho, todo mundo preocupado. Cada um fez o que pôde para ver o rei curado.
            O ministro das Doenças mandou dar uma injeção. Bolos, tortas e sorvetes receitou o da Ração.
            Um artista trouxe tintas e pincéis para pintar. Logo o Chefe dos Esportes fez o rei correr e pular.
            Uma orquestra inteirinha veio dar uma sessão musical. Mas o rei só suspirava... de partir o coração!
            Um ministro bem velhinho, que já estava aposentado, garantiu que tinha um jeito de deixar o rei curado:
            - Se quiser rir outra vez, Sua Alteza só precisa encontrar alguém feliz e vestir sua camisa.
            Os ministros protestaram:
            - isso é pura caduquice!
            Mas o rei levou a sério tudo o que o velhinho disse e deu ordens bem severas para soldados e marinheiros:
            - Vão olhar por toda parte, revirar o mundo inteiro!
            Logo os homens se espalharam pela estrada do rio. Uns seguiram a cavalo, outros foram de navio.
            Visitaram vários duques, reis, barões, imperatrizes. Muitos condes e princesas – todos eles infelizes!
            Já cansados de andar tanto e dormir em cama dura, marinheiros e soldados desistiram da procura.
            Foi aí que um velho duque escutou pelo caminho sons alegres de assobio e avistou um pastorzinho.
            O seu Duque então chamou:
            - Venha cá, meu bom rapaz! Para ser assim tão feliz o que é que você faz?
            O pastor só respondeu:
            - A alegria está no ar! Se você sorrir pra vida, não precisa se esforçar!
            E o duque então propôs:
            - Ouça bem, homem feliz, quer trocar sua camisa por um monte de rubis?
            - Se tivesse uma camisa, eu daria a sua alteza. Tenho tudo quanto quero, não preciso de riqueza!
            O pastor foi ao castelo pra ver sua majestade e contar que ainda havia gente alegre de verdade!
            Quando o rei ouviu aquilo riu três dias em seguida. Viu que a tal felicidade não se compra nesta vida.
Laís C. Ribeiro


Questões
1)    Qual é o título do texto?
2)    Quem é o autor?
3)    Quantos parágrafos há no texto?
4)    Quem é o personagem principal do texto?
      5)    Qual é o tema principal do texto?
6)    Quando perceberam que o rei estava triste reuniram um conselho. Em sua opinião o que é um conselho?
7)    Registre as sugestões dadas por cada um dos personagens.
A)   Ministro das Doenças:
B)   Ministro da Ração: 
C)   O artista: 
D)   O Chefe dos Esportes: 
E)   A orquestra: 
F)    Um ministro velhinho: 
8)    Quando estavam procurando por pessoas felizes quem eles encontraram?
9)    O que o Duque ofereceu ao pastorzinho, para que ele desse sua camisa ao rei? O que ele respondeu?
10) O que conseguiu curar o rei?


Mensagem para começo de ano letivo

VENCENDO DESAFIOS


Quer vencer os desafios?- confie em DEUS!
Quer ser bom no que faz?- Pratique! 
Quer alcançar o objetivo?- Jamais desista!
Quer crescer?- tenha raízes. 
Quer ver resultados? Persevere. 
Quer ser feliz?- esqueça o passado 
Quer falar bem?- Escute melhor. 
Quer aprender?-Persista em ler. 
Quer realização pessoal?- Sirva! 
Quer fazer diferença?-Pague o preço. 
Aqueles que nada fazem e esperam algum tipo de vitória estão enganados.
A vitória é dos que lutam, dos que agem, dos que "saem do porto". 
A vitória é dos que se arriscam para alcançar o alto da montanha.

Autor desconhecido

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

DIA DA MULHER

8 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
 
" As mulheres existem para que as amemos, e não para que as compreendamos."
Oscar Wilde

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Verbos transitivos,intransitivos e de ligação

1. (CESCEM-SP) Os pássaros voam na mata.
a) verbo de ligação; b) verbo transitivo direto;
c) verbo transitivo indireto; d) verbo intransitivo;
e) nenhum dos citados.

2. (CESCEM-SP) O aluno ficou contente com o resultado dos estudos.
a) verbo de ligação; b) verbo transitivo direto;
c) verbo transitivo indireto; d) verbo intransitivo;
e) nenhum dos citados.

3. (Uni-Rio-RJ) Assinale a opção correta quanto à predicação atribuída ao verbo sublinhado na passagem do texto.
a) "A casa fica num alto lavado de ventos." - ligação;
b) "Aqui não há encantos." - intransitivo;
c) "... as zínias e os manjericões que levantavam um muro colorido ao pé dos estacotes" - transitivo direto e indireto;
d) "Sim, só comparo o Nordeste à Tera Santa." - intransitivo;
e) "... em torno do qual gravitam as plantas, os homens e os bichos." - intransitivo.

4. (Medicina Itajubá-MG) Todas as orações apresentam verbo de ligação, exceto:
a) Camilo saiu desesperado da biblioteca.
b) Juliana ficou pensativa ao lado da irmã.
c) Orestes continuava firme no seu propósito.
d) Jairo permanece calado no meio da gritaria.
e) Cézar parecia um rapaz entre seus coleguinhas.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

DISCURSO DIRETO E INDIRETO

O discurso é direto quando são as personagens que falam. O narrador, interrompendo a narrativa, põe-nas em cena e cede-lhes a palavra. Exemplo:
"- Por que veio tão tarde? perguntou-lhe Sofia, logo que apareceu à porta do jardim, em Santa Teresa.
- Depois do almoço, que acabou às duas horas, estive arranjando uns papéis. Mas não é tão tarde assim, continuou Rubião, vendo o relógio; são quatro horas e meia.
- Sempre é tarde para os amigos, replicou Sofia, em ar de censura."
(Machado de Assis, Quincas Borba, cap. XXXIV)
No discurso indireto não há diálogo, o narrador não põe as personagens a falar diretamente, mas faz-se o intérprete delas, transmitindo ao leitor o que disseram ou pensaram. Exemplo:
"A certo ponto da conversação, Glória me disse que desejava muito conhecer Carlota e perguntou por que não a levei comigo."
Para você ver como fica fácil vou passar o exemplo acima para o discurso direto:
- Desejo muito conhecer Carlota - disse-me Glória, a certo ponto da conversação. Por que não a trouxe consigo?
Veja mais:

Tipos de Discurso

As falas - ou discursos - podem ser estruturadas de duas formas básicas, dependendo de como o narrador as reproduz: o discurso direto e o discurso indireto.
Discurso Direto
O discurso direto caracteriza-se pela reprodução fiel da fala do personagem.
COISA INCRÍVEIS NO CÉU E NA TERRA
De uma feita, estava eu sentado sozinho num banco da Praça da Alfândega quando começaram a acontecer coisas incríveis no céu, lá para as bandas da Casa de Correção: havia uns tons de chá, que se foram avinhando e se transformaram nuns roxos de insuportável beleza. Insuportável, porque o sentimento de beleza tem de ser compartilhado. Quando me levantei, depois de findo o espetáculo, havia umas moças conhecidas, paradas à esquina da Rua da Ladeira.
- Que crepúsculo fez hoje! - disse-lhes eu, ansioso de comunicação.
- Não, não reparamos em nada - respondeu uma delas. - Nós estávamos aqui esperando Cezimbra.
E depois ainda dizem que as mulheres não têm senso de abstração...

Mário Quintana

As falas do personagem-narrador e de uma das moças, reproduzidas integralmente e introduzidas por travessão, são exemplos do discurso direto. No discurso direto, a fala do personagem é, via de regra, acompanhada por um verbo de elocução, seguido de dois-pontos. Verbo de elocução é o verbo que indica a fala do personagem: dizer, falar, responder, indagar, perguntar, retrucar, afirmar, etc.
No exemplo apresentado, o autor utiliza verbos de elocução ("disse-lhes eu", "respondeu uma delas), mas abre mão dos dois-pontos.
Numa estrutura mais tradicional teríamos:
"... havia umas moças conhecidas, paradas à esquina da Rua da Ladeira. Ansioso de comunicação, disse-lhes eu:
- Que crepúsculo fez hoje!
Respondeu-me uma delas:
- Não, não reparamos em nada."

Discurso Indireto
O discurso indireto ocorre quando o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem.
No discurso indireto também temos a presença de verbo de elocução (núcleo do predicado da oração principal), seguido de oração subordinada (fala do personagem). É o que ocorre na seguinte passagem.
"Dona Abigail sentou-se na cama, sobressaltada, acordou o marido e disse que havia sonhado que iria faltar feijão. Não era a primeira vez que esta cena ocorria. Dona Abigail consciente de seus afazeres de dona-de-casa vivia constantemente atormentada por pesadelos desse gênero. E de outros gêneros, quase todos alimentícios. Ainda bêbado de sono o marido esticou o braço e apanhou a carteira sobre a mesinha de cabeceira: 'Quanto é que você quer?'"
NOVAES, Carlos Eduardo. O sonho do feijão.

Nesse trecho, temos a fala (discurso) de dois personagens: a do marido ('Quanto é que você quer') e a de Dona Abigail que disse ao marido "que havia sonhado que iria faltar feijão".

Ao contrário da fala do marido, em que o narrador reproduz fielmente as palavras do personagem, a fala de Dona Abigail não é reproduzida como as palavras que ela teria utilizado naquele momento. O narrador é quem reproduz com suas próprias palavras aquilo que Dona Abigail teria dito. Temos aí um exemplo de discurso indireto.
Veja como ficaria o trecho acima se fosse utilizado o discurso direto:
"Dona Abigail sentou-se na cama, sobressaltada, acordou o marido e disse-lhe:
- Sonhei que vai faltar feijão."
Verifique que, ao transformar o discurso indireto em discurso direto, o verbo de elocução (disse) se manteve, o conectivo (que) desapareceu e a fala da personagem passou a ser marcada por sinal de pontuação.

Veja, ainda, que o verbo sonhar, que no discurso indireto se encontrava no pretérito mais-que-perfeito composto (havia sonhado), no discurso direto passa para o pretérito perfeito simples (sonhei), e o verbo ir, que no discurso indireto estava no pretérito (iria), no discurso direto aparece no presente do indicativo (vai).

Repare que o tempo verbal, no discurso indireto, será sempre passado em relação ao tempo verbal do discurso direto. Reproduzimos, a seguir, um quadro com as respectivas relações:

Verbo no presente do indicativo: - Não bebo dessa água - afirmou a menina.
Verbo no pretérito imperfeito do indicativo: - A menina afirmou que não bebia daquela água.
Verbo no pretérito perfeito: - Perdi meu guarda-chuva - disse ele.
Verbo no pretérito mais-que-perfeito: Ele disse que tinha perdido seu guarda-chuva.
Verbo no futuro do indicativo: - Irei ao jogo.
Verbo no futuro do pretérito: Ele confessou que iria ao jogo.
Verbo no imperativo: - Aplaudam! - ordenou o diretor.
Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo: O diretor ordenou que aplaudíssemos.

Discurso Indireto Livre
Finalmente, há um caso misto de reprodução das falas dos personagens em que se fundem palavras do narrador e palavras dos personagens; trata-se do discurso direto livre. Observe a seguinte passagem do romance As meninas, de Lygia Fagundes Telles.
"Aperto o copo na mão. Quando Lorena sacode a bola de vidro a neve sobe tão leve. Rodopia flutuante e depois vai caindo no telhado, na cerca e na menininha de capuz vermelho. Então ela sacode de novo. 'Assim tenho neve o ano inteiro'. Mas por que neve o ano inteiro? Onde é que tem neve aqui? Acha lindo a neve. Uma enjoada. Trinco a pedra de gelo nos dentes."
Na forma do discurso direto, teríamos:
"Então ela sacode de novo e diz:
- Assim tenho neve o ano inteiro.
Mas por que neve o ano inteiro?"

Na forma do discurso indireto, teríamos:

"Então ela sacode de novo e diz que assim tem neve o ano inteiro."
Outro Exemplo
Discurso Direto
- Bom dia. Estou procurando um vestido para minha mulher.
- O senhor sabe o número dela?
- Ela é meio gordinha.
- O maior tamanho que temos é 44.
- Acho que é esse o número dela. Ou 44 ou 88.
- Vou apanhar uns modelos para o senhor ver.
Discurso Indireto (conta com o narrador)
O homem entrou na loja, saudou o vendedor e lhe disse que estava procurando um vestido para sua mulher. O vendedor lhe perguntou o número e ele apenas disse que sua mulher era um pouco gorda, ao que o vendedor respondeu que o maior número que tinham na loja era o 44. O homem afirmou que esse era o número dela, mas que também podia ser o 88. O vendedor saiu e foi buscar alguns modelos para que o homem pudesse vê-los."

sábado, 22 de outubro de 2011

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

SENTIDO DENOTATIVO: É a linguagem comum, objetiva, científica.
EX: - O leão é um animal feroz.
- leão = animal (sentido próprio, verdadeiro
SENTIDO CONOTATIVO: É a linguagem poética, literária, diferente
da linguagem comum.
EX: - Aquele homem é um leão.
- leão = pessoa forte, brava (sentido figurado, irreal)

1- NUMERE EM QUE SENTIDO FORAM EMPREGADAS AS PALAVRAS


DENOTATIVO (1), ou CONOTATIVO (2):


1. ( ) Meu pai é meu espelho .
2. ( ) Quebrei o espelho do banheiro
3. ( ) Essa menina tem um coração de ouro.
4. ( ) A Praça da Sé fica no coração de São Paulo.
5. ( ) Fez um transplante de coração.
6. ( ) Você é mesmo mau: tem um coração de pedra.
7. ( ) Para vencer a guerra era preciso alcançar o coração do país.
8. ( ) Completou vinte primaveras.
9. ( ) Na primavera os campos florescem.
10. ( ) O leão procurou o gerente da Metro.
11. ( ) O metro é uma unidade de comprimento.
12. ( ) Estava tudo em pé de guerra.
13. ( ) Ela estava com os pés inchados.
14. ( ) É órfão de afeto.
15. ( )Muito cedo ele ficou órfão de pai.
16. ( ) Caíram da escada.
17. ( ) O leão caiu num sono profundo.
18. ( ) Feriu-se na boca.
19. ( )Vem o Flamengo apontando a boca do túnel.
20. ( ) O alpinista conseguiu escalar a montanha.
21. ( ) Ela disse uma montanha de absurdos.
22. ( )Este cavalo venceu a corrida.
23. ( ) Você foi um cavalo durante a partida.
24. ( ) Nosso goleiro engoliu um frango naquele jogo.
25. ( ) Correu muito, mas não apanhou o frango carijó.
26. ( ) A tempestade já conspirava no ar.
27. ( ) Os cascos do animal tiravam fogo dos seixos do caminho.
28. ( ) O pescador vinha chegando.
29. ( ) O chão era uma confusão desolada de galhos.
30. ( ) A casa estava no meio de um vale que o sol beijava.
31. ( ) A varanda corria ao longo da face norte da casa.